Desde pelo menos os enviados de Josué a Jericó atrás de informação, a história das guerras e relações internacionais não pode ser narrada sem a espionagem. De Casanova a Mata Hari, de Klaus Fuchs a Kim Philby, o trabalho dos agentes secretos sempre foi determinante no resultado dos conflitos e no tabuleiro geopolítico. Também deu origem a um gênero literário singular, cujo mestre é o britânico John le Carré.
Graças a Gordievsky, Ronald Reagan e Margaret Thatcher conheceram em detalhes a paranoia nuclear soviética e reduziram o escopo de exercícios militares, vistos como o início de uma guerra pelos rivais. Quando Mikhail Gorbachev visitou pela primeira vez o Reino Unido, antes de assumir o poder em 1985, Gordievsky operou dos dois lados e comandou a agenda da visita.
“Thatcher, anticomunista ferrenha, ficou encantada com Gorbachev. Passou a vê-lo como sucessor ideal das múmias que então comandavam o Kremlin. A relação pessoal, urdida por Gordievsky, abriu os primeiros buracos na Cortina de Ferro”Ao mesmo tempo, os americanos, mordidos com o sucesso do outro lado do Atlântico, começaram a investigar quem era aquele informante tão valioso.
Àquela altura, o russo se preparava para assumir o comando da inteligência soviética em Londres. Foi chamado às pressas a Moscou. Era cilada. Ciosa de sua reputação, a KGB queria dar uma ar de legalidade ao processo contra Gordievsky. Submeteu-o a interrogatórios exasperantes, envenenou-o com soro da verdade, mas ele, inexplicavelmente, evitou a confissão.
Gordielvisk
Hahahahah Que bosta de mentira
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