Dois dos cinco bongos-orientais que agora estão abrigados no Mawingu Mountain Bongo Sanctuary, no Quênia - Mawingu Mountain Bongo Sanctuary/DivulgaçãoNativos da região de florestas equatoriais do Quênia, os bongos-orientais, uma espécie rara de antílope, já andaram em grande número, mas têm sofrido muito com a caça ilegal, com outros predadores e com doenças.
Inicialmente, cinco indivíduos foram selecionados para o santuário, incluindo dois machos. De acordo com o ministro do turismo queniano, Najib Balala, a proposta é inserir grupos de cinco indivíduos a cada seis meses na região. Eles poderão acasalar livremente e já foram selecionados entre rebanhos reprodutores justamente com o objetivo de ampliar a população.
Até 2025, o santuário terá entre 50 e 75 animais. O processo de preparação dos bongos-orientais mantidos em ambientes protegidos para a inserção na natureza demorou 20 anos. Agora, a expectativa dos quenianos é fazer com que a população de bongos no país chegue a 750 animais até 2050. Embora estejam em grave risco de extinção e tenham sido caçados à exaustão, os bongos não receberam a mesma atenção que os chamados “cinco grandes” dos safáris: elefantes, leões, búfalos, leopardos e rinocerontes. Assim chamados pela dificuldade em serem abatidos, esses animais se tornaram prêmios valiosos para caçadores e hoje são considerados vulneráveis pelos conservadores da vida selvagem.
Fora da natureza, os raros antílopes são encontrados em zoológicos, como o de Varsóvia, na Polônia, e em unidades de conservação.
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