Sua imagem rodou o mundo — ele chegou a ser chamado de monstro pela imprensa internacional, que o comparava ao personagem Hannibal Lecter, o sádico serial killer do filmeA verdade só foi descoberta em 2013, graças ao minucioso trabalho de investigação do já falecido jornalista sueco Hannes Råstam, com a ajuda de sua assistente Jenny Küttim.Prestes a completar 70 anos, Thomas Quick está em liberdade.
BBC News Mundo - Pouco depois de ser preso, ele pediu para ser internado, por vontade própria, na clínica psiquiátrica de segurança máxima de Säter, a cerca de 200 quilômetros de Estocolmo. Por quê?- Quick tinha 40 anos quando deu entrada na prisão psiquiátrica. Ele queria entender a si mesmo e a homossexualidade.
Era fácil para ele, estava acostumado a mentir, tinha feito isso a vida toda. E começou a confessar crimes. Todos ficaram fascinados com Quick: os psiquiatras, a polícia... Acreditaram nele e realizaram buscas por toda a Suécia pelos corpos das pessoas que Quick disse ter matado. E uma dessas pessoas era Thomas Quick. A Suécia estava dividida: havia uma parte da sociedade que estava satisfeita em saber que ele era o culpado por essas mortes. Mas também havia pessoas que não acreditavam que ele tivesse cometido os crimes que confessara.
O caso de Thomas Quick foi o auge do seu trabalho, mas foi fruto de todas as investigações jornalísticas que havia feito antes.- Sim. Depois de seis meses trabalhando com ele, Quick retirou as confissões. Um dia, nos disse: 'O que posso fazer se não cometi esses assassinatos? Ser preso?'Tudo o que sabíamos era que Quick era um mentiroso, um grande mentiroso, um mentiroso magistral.
E não para por aí: eles ocultaram todas as evidências que colocavam em xeque que Quick era o verdadeiro autor desses assassinatos, e não apresentaram aos tribunais com o argumento de que poderiam confundi-los, que poderiam fazer com que não enxergassem Thomas Quick como o serial killer que tinham certeza que ele era.
Eles poderiam ter feito facilmente seu trabalho, ter feito jornalismo e revisado todo o material de Thomas Quick. BBC News Mundo - E Thomas Quick foi recompensado de alguma forma por ter sido condenado sendo inocente?Não. Ele não recebeu absolutamente nenhuma indenização financeira. A comissão que revisou seu caso determinou que ele próprio era o principal responsável pelo que havia acontecido com ele; portanto, não lhe deram nada.
A parte do osso é o mais ridículo... Tanto estudo pra cometer um erro tão grosseiro
Qual o nome desse 'assassino'?
Esse caso lacra totalmente o erro da pena de morte.
boa leitura 👍
Achei que era o Jô !
Esse curte um xadrez ...
bem contraditório
Vale a pena... tem muito a ver com a gente, lava jato...
Onde encontrar esse filme
A importância de um jornalismo investigativo...
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