O braço americano da Lava Jato

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Ex-diplomata revela a visão dos EUA sobre a operação e o projeto de poder do PT. por Kevin Hall, do “Miami Herald”, Thiago Herdy e guilherme_amado.

Diplomata de carreira americano, Thomas A. Shannon, Jr. serviu pela primeira vez no Brasil entre 1989 e 1992, logo no início do período democrático. Quase duas décadas depois, voltaria como embaixador dos Estados Unidos. Assumiu o cargo no último ano do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e ficou até 2013, acompanhando o início do primeiro mandato de Dilma Rousseff.

O ex-embaixador falou sobre esse e outros temas em entrevista para o projeto Bribery Division , conduzido pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos , sobre documentos do setor de propinas da Odebrecht na América Latina. No Brasil, participam da apuração a revista ÉPOCA e o site Poder 360.

O modelo de influência brasileiro seria claramente identificado em Cuba. Naquela época, estava claro que a administração do presidente americano George W. Bush, que governou de 2001 a 2009, não estava determinada a buscar abertura com a ilha socialista. Pelo contrário. Os Estados Unidos insistiriam em políticas punitivistas a empresas que tentavam se relacionar com o país.

Os Estados Unidos eram o segundo parceiro estratégico mais importante para a Lava Jato — o primeiro era a Suíça, que já apurava o uso do sistema bancário daquele país por funcionários públicos e empreiteiras corruptas do Brasil. As conversas da Lava Jato com autoridades estrangeiras ocorriam em Curitiba, mas contavam com o aval do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O diagnóstico do ex-embaixador Shannon sobre o projeto político do Brasil para a América Latina sempre é citado como elemento de suspeita sobre as motivações daquele país em colaborar e subsidiar procuradores no país com informações úteis a investigações que acabaram por atacar um dos motores desse sistema.

Professor da Escola de Direito da Universidade Harvard e especialista em políticas anticorrupção, o pesquisador Matthew Stephenson vai na mesma linha e também rechaça a hipótese de uso do FCPA como ferramenta de interesse geopolítico americano. Ele lista algumas razões.

 

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guilherme_amado O braço americano? 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸🇺🇸

guilherme_amado Pois é...a História é a maior juíza.

guilherme_amado Nada de novo...

guilherme_amado 500BilhoesBNDES

guilherme_amado

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