O falecimento de Marco Antonio Raupp no dia 24 de julho é uma grande perda não apenas para sua família e amigos, mas para toda a comunidade científica. A trajetória de Raupp é umbilicalmente ligada à história da ciência brasileira nas últimas décadas, e sua morte neste momento se encontra carregada de simbolismo, como se fosse parte do ocaso e da.
entre 2012 e 2014, acompanhando-o em inúmeras reuniões, viagens e também em momentos mais leves de reflexão ou conversas despretensiosas. Com a didática de um professor e sempre com muitas histórias pessoais, Raupp ensinou-me boa parte do que sei sobre os desafios da implementação de políticas científicas em um sistema marcado pela falta de recursos e fragmentação de instituições.
As características mais marcantes que guardarei dele são sua simplicidade e humanidade. Raupp portava-se com informalidade, pois sabia que seu valor estava em sua trajetória e no que ele havia feito pela ciência brasileira, e não no cargo que ocupava. O estilo despojado e simples muitas vezes deixava de cabelos em pé aqueles que teimavam em insistir que ele cumprisse a liturgia do cargo.
Em todo o tempo que o acompanhei, não houve cidade em que não fosse recebido com abraços e admiração. Nunca entendi como ele sempre tinha uma história que explicasse sua relação pessoal com todos os locais que visitávamos.
em Dores do Turvo para conhecer uma escola pública de destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas PúblicasDesenvolver ciência e tecnologia exige, antes de tudo, investir recursos na formação de cientistas, infraestrutura de pesquisa e em projetos.
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