Nubank: racismo por displicência | José Vicente

Por seu interesse nessa questão, a Febraban foi das primeiras signatárias da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, juntamente com os bancos Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Banco Votorantim e Citibank. Alí, há mais de cinco anos e na companhia de mais 70 empresas de vários setores, cocriam o mapa da estrada para caminhar nessa difícil, complexa, mas inexorável e latente agenda política e econômica do país.

Como se antevê, nenhum banco poderia dizer eu não sabia, no que diz respeito a atualidade e premência do tema negros no país e no ambiente corporativo. Mesmo os desavisados, se tivessem lido os jornais e visto os noticiários televisivos dos últimos meses, teriam uma dimensão do termômetro, e, ao menos por inteligência, teria mais cuidado em apresentações e posicionamentos dessas questões.

Os negros não cabem dentro dessa estética branca do poder porque não fazem parte do padrão de grupo e não cabe dentro espaço de privilégio porque não faz parte da rede que constitui e mantém o próprio grupo: isto é, os brancos.

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Grandes corporações querem o dinheiro de minorias. Eles se maqueiam do que quer que seja. O dinheiro do branco médio não deixa de ir para empresas que apoiam minorias, mas o dinheiro das minorias ( que unidas são maioria), vem com força. É a corrida do ouro.

Já parou para se perguntar, querido colunista, qual é a qualidade da Educação oferecida a classe pobre que é em sua maioria negra? Como disputar uma vaga no mercado sem a preparação necessária? A desigualdade começa na qualidade ruim da Educação.

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