de Ingrid Ramos Ferreira. A denunciada submeteu a vítima a um procedimento cirúrgico em ambiente inapropriado, sem os recursos profissionais e equipamentos necessários para garantir condições mínimas de segurança para a prática do procedimento.
De acordo com a denúncia, Eliana submeteu a vítima aos procedimentos cirúrgicos, aplicando solução anestésica com lidocaína, realizando marcações e incisões típicas de lipoaspiração. Durante o procedimento, a vítima começou a ter convulsões e faleceu logo em seguida.
Após o óbito, ainda segundo a denúncia, Eliana Diaz desfez a cena do crime, na tentativa de ocultar provas e induzir a erro o juiz ou a perícia técnica, levando para o consultório de seu marido uma sacola contendo os instrumentos e materiais utilizados no ato cirúrgico da vítima. O Juízo da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva e recebeu a denúncia por fraude processual e homicídio doloso, por assumir o risco de produzir consequências fatais. A prisão foi requerida pelo MPRJ considerando o risco concreto de fuga em função da dupla nacionalidade da denunciada, além do fato de Eliana Diaz ter alterado o estado de lugar e de coisas, a fim de apagar os vestígios do crime.
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