Enquanto isso, na cidade de Arkhangelsk o pânico chegou a muitas casas. Após a Administração local reconhecer que os níveis de radiação aumentaram 20 vezes seu nível normal em meia hora – ainda que depois tenha retirado essa informação –, muitos moradores foram comparar iodo, um elemento químico utilizado em certos casos para limitar os efeitos da exposição da radiação.
A Rússia preparava há quase um ano os testes do míssil que explodiu no polígono da Marinha de Guerra russa, na província de Arkhangelsk. Alexander Golts, reputado especialista militar russo, diz que é muito provável que a explosão tenha ocorrido durante os testes de um míssil. “Uma avaria em um motor reativo, como foi dito no começo, não pode causar um aumento de radiação na área.
Inicialmente, as autoridades informaram que o acidente deixou dois mortos, mas esse número por fim subiu a cinco, todos eles especialistas que formavam “a elite do Centro Federal Nuclear”, segundo seu diretor, Valentin Kostyukov. O Greenpeace Rússia não acha que podem ser feitas analogias entre este incidente e o ocorrido na central atômica de Chernobyl na época da União Soviética. O principal problema do país hoje, de acordo com um porta voz dos ecologistas, não é o perigo da repetição de Chernobyl, e sim a generalizada atitude negligente das autoridades em relação ao lixo nuclear.
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