O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por mais 60 dias o inquérito sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal e pediu manifestação do procurador-geral da República Augusto Aras sobre a desistência de Bolsonaro em prestar depoimento no caso.
O depoimento do presidente é a única etapa que falta para a conclusão das investigações. Assim que for finalizado, o relatório da PF será enviado à Procuradoria-Geral da República , a quem cabe decidir se há provas suficientes para a apresentação de uma denúncia contra Bolsonaro. Agora, a AGU justificou a desistência do presidente alegando que a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril, marcada por ofensas e xingamentos e tornada pública por ordem do então ministro Celso de Mello, ‘demonstrou completamente infundadas quaisquer das ilações que deram ensejo ao presente inquérito’.