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Com cerca de cinco meses de gestação, soube que Tereza tinha um problema no coração conhecido como CIV, ou comunicação intraventricular. Ela apresentava abertura na parede entre o ventrículo direito e o esquerdo, o que teve impacto ao longo da gravidez. Seu peso e tamanho não evoluíam como o esperado. Cada ida ao médico, cada exame, era tudo uma aflição total.
Passaram-se dez dias entre UTI e CTI, os mais longos da minha vida. O tempo ganha outra dimensão, parece parar. Entregá-la no centro cirúrgico e ver seus olhinhos se fecharem com a sedação foi um choque. Paralisei com a ideia de não vê-la nunca mais acordada. Engatei num choro compulsivo e precisei ser arrastada de lá. Ao falar abertamente sobre o que vivemos, tenho a certeza de que estou ajudando outras mães.
Como uma pessoa que nunca havia tido depressão podia se sentir tão triste em relação a algo com que sempre sonhou e tanto idealizou? Além da questão hormonal, muitas correntes apontam que, para a mulher, esse período representa um mergulho na própria infância. No meu caso, trouxe à tona memórias e traumas. Não fui uma filha desejada.
Felizmente, consegui sair da escuridão em que me vi. Nos últimos meses, sob a exaustão de ter dois bebês em casa, um deles precisando de atenção especial, achei importante postar vídeos em que mostro os desafios da amamentação, falo das dificuldades da privação do sono e da alteração hormonal no puerpério, entre outros temas.
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