Mesmo com reforço do governo, hospitais federais do Rio permanecem com 395 leitos fechados

Após 50 dias de trabalho de reestruturação dos hospitais federais do Rio de Janeiro, o governo federal continua com dificuldade para reabrir os leitos fechados nas seis unidades da rede. Conforme dados do censo hospitalar da Secretaria municipal do Rio, a Plataforma SMSRio, 395 leitos estão fora de uso, número 37% maior que o registrado pelo Ministério da Saúde em abril do ano passado, quando havia 288 leitos impedidos.

Das seis unidades federais , o Hospital de Bonsucesso é o que tem mais leitos sem operar, além de trabalhar com quase metade da capacidade total de leitos: são 198 leitos fechados de 412.O número de leitos fechados é maior do que há um ano — na posse dos diretores do DGH no Rio, em 14 de abril do ano passado, o ministério apresentou um balanço mostrando que 288 leitos estavam fora de uso.

— Nós atacamos o que deu para atacar no ano passado. A ministra e o presidente Lula priorizaram a liberação das vagas de temporários e nós já chamamos mais de 1.200 profissionais. Essas pessoas estão recompondo déficits antigos, crônicos. — Não é saída emergencial. São saídas estruturantes que vão resolver a crise. Não temos um prazo, mas vamos apresentar em breve um programa de reestruturação desses hospitais — completou.

— Nenhuma instituição consegue desenvolver um plano de trabalho com trocas sucessivas de gestores. O foco deve ser formar uma equipe e, talvez, pensar nos hospitais federais do Rio como um complexo hospitalar.Na rede, há o total de 370 leitos. Os "impedidos" são os que estão fechados por algum problema, como cama quebrada, obras, manutenção predial e falta de médicos.

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