. O comando do complexo permitiu a prisão de funcionários dentro do próprio porto, perseguiram trabalhadores com atuação política e sindical, facilitou a tortura de servidores, produziu informações e relatórios sobre os trabalhadores, depois encaminhadas aos órgãos militares. “Eles prendiam a pessoa, batiam nela. Foi criado um clima de terror, de constrangimento pela polícia portuária.
Depoimentos como o do ex-funcionário Antônio Fernandes Neto, documentos dos órgãos de vigilância fabricados com informação fornecida pelo porto, atas de reunião da diretoria da Companhia Docas de Santos e relatos sobre a perseguição aos funcionários compõem a representação que chegou à Procuradoria Geral da República, em Brasília, ainda no―e depois se transformou em inquérito civil tocado pelo...
A CDS também fornecia veículos da empresa para realização de detenções de servidores e ex-funcionários. O eletricista Ademar dos Santos, integrante do Sindicato dos Operários Portuários, conta que foi preso em sua casa, levado ao Departamento Pessoal da empresa num veículo oficial da CDS, conduzido por funcionário do porto. “Um carro da antiga Companhia Docas de Santos foi à minha casa.
A repressão e monitoramento realizados pela CDS possibilitou prisões em massa de funcionários, conforme descreve reportagem do jornal, de Santos, na edição de 7 de maio de 1964, poucas semanas depois do golpe: “Desde o dia 1° de abril último, até ontem, mais de 250 pessoas foram detidas e muitas delas recolhidas ao xadrez, principalmente nos primeiros dias que se seguiram à vitória da revolução democrática”.
Militar Brasileiro=Cão de guarda da Casa Grande
O El País faz um jornalismo mais isento que todos os jornais brasileiros juntos
Mais um posto do crime em que as forças armadas brasileira usava para derramar sangue do próprio povo.
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