VIOLÃO - Desfilando no Miss Universo: segundo lugar valorizado. Acervo/Agência O GloboImagine um país em momento de alta turbulência política, com o moral machucado por derrotas futebolísticas e em posição subalterna diante dos Estados Unidos, a grande potência ocidental.
Na noite da quase vitória de Martha Rocha em Long Beach, 24 de julho de 1954, a seleção brasileira tinha sido recém-desclassificada, nas quartas de final, da Copa do Mundo da Suíça — isso com a nação de chuteiras ainda sentindo a facada no peito da derrota para o Uruguai na final de quatro anos antes, em pleno Maracanã.
A morena de sotaque soteropolitano e feições europeias nasceu em Salvador, filha de pai baiano e mãe paranaense, descendente de alemães. “Representado por ela no Miss Universo, o Brasil queria exibir civilidade, mostrar que não era mais mestiço, que acompanhava os passos dos Estados Unidos, visto como a grande potência vencedora da II Guerra, e que tinha mulheres tão lindas quanto as estrelas do cinema”, diz a historiadora Mary Del Priore.
MADRINHA - Martha e as candidatas ao Miss Brasil 2004: a musa dos concursos. Marlene Bergamo/Folhapress/. Depois de cultivar durante décadas a balela das 2 polegadas, inventada por um jornalista para pacificar os leitores, ela mesma desmentiu a história em sua autobiografia: “Nos Estados Unidos, ninguém me tirou as medidas”. Nem fazia mesmo o menor sentido: a vencedora tinha exatamente os mesmos 96 centímetros de quadril.
Então chama ela e manda ela continuar levando porque ainda não parou não...
“Dava”?
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