A relação entre religião e política, presente no Brasil desde que a Igreja Católica aportou nestas terras com os colonizadores portugueses, ganhou seu lugar em discussões populares.
De fato, é preciso afirmar que há uma força evangélica na política. Não é surpresa que candidatos e profissionais de marketing tenham detectado há algum tempo a tendência e, a cada eleição, seja frequente a prática de “pedir a bênção” a líderes evangélicos, seja da parte da direita seja da esquerda. “Nunca na história deste país” uma eleição teve tantos candidatos com identidade religiosa no motor da campanha.
Entre estes nomes de candidatos com identificação religiosa, 82% são “pastor/pastora” e “irmão/irmã”. Vale indicar que estes números não incluem postulantes a cargos municipais que são líderes religiosos reconhecidos, mas não usam esta identidade no registro eleitoral, como é o caso do prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.
A laicidade do Estado sempre foi um processo com avanços e retrocessos por conta da presença católico-romana na política há mais de 500 anos. Um exemplo destacado é o Acordo Brasil-Vaticano de 2010, com a concessão de vários privilégios à Igreja Católica pelo governo brasileiro.
O que ameaça o Estado laico, e deve ser questionado e enfrentado, é que um grupo religioso imponha sua teologia e ética religiosa como regra para todos, crentes e não-crentes. Neste caso é a laicidade do Estado e a democracia que são colocados em risco.
A religiosidade é apolítica por essência. Os q querem ligar estes dois pólos são interesseiros. EtiatosR
Não deveria ser assim, todas tem o mesmo objetivo: Deus que escreve certo por linhas tortas, as linhas tortas são a história de cada um que trás sabedoria. A política não pode comprar religiosos,e esses tb não podem fazer leis porque se tornaram bancada,o que será de suas almas?
Viver é um ato político
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