“Eu sou mãe do Davi. Ele tá em Sertão Santana, é autista, tá em surto, tá sem medicamento e eu tô desesperada”. O apelo aflito é de Luciana, mãe solo que mora em Gravataí e tem três filhos, incluindo Davi, de cinco anos.No dia 1º de maio, quando começaram as chuvas que devastaram o Rio Grande do Sul, Luciana havia levado Davi para a casa dos avós em Eldorado do Sul para uma consulta com um neurologista.
Quando a cidade inteira ficou debaixo d’água, Davi foi levado junto com os avós, tios e primos para um abrigo de Sertão Santana, a 80 quilômetros da capital. Com as estradas bloqueadas, a viagem levaria 16 horas. E as notícias sobre as crises do menino autista só aumentavam a angústia de Luciana. “Ver mães com seus filhos aqui, tirando roupa molhada do corpo depois de 48h dentro d´agua, falta vocábulo, né? Falta palavra”, desabafa Debora Saueressig, fundadora da ONG ‘Colo de mãe’. Em Porto Alegre, a instituição improvisou uma estrutura em uma academia de ginástica para dar apoio a famílias de crianças com autismo.
“São pessoas que têm muitas dificuldades quando a gente tem que lidar com mudanças de ambientes ou mudanças de pessoas”, explica a neuropediatra Martha Hemb. Na ONG, as crianças têm um rodízio de terapeutas e cuidados médicos especializados. Na quinta-feira de manhã, a aflição de Luciana e Davi finalmente desapareceu em um abraço. O tempo melhorou, e mãe e filho puderam se reencontrar.
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