, tanto quanto o debate relativo às alianças partidárias, presentemente alimentados por uma bolorenta disputa em torno de cargos, traz consigo o inconveniente de toda inversão lógica, ao relegar a segundo plano o essencial, a saber, o necessário, prévio e público debate em torno de um programa mínimo que, ao encerrar os compromissos de governo, deve constituir-se na peça central da boa campanha eleitoral, discutido com a sociedade, e por ela...
Mirando para além do pleito, o ex-presidente, ao tratar da governabilidade, não se referia nem à notória má vontade da av. Faria Lima, nem aos boatos de vetos sussurrados nas esquinas dos quartéis, mas à necessidade de promover um governo de “união nacional” , necessidade tornada imperiosa em face do legado do bolsonarismo, um quadro de degradação nacional , inumeráveis vezes mais grave do que aquele encontrado por Lula em 2003.
O difícil projeto de governo de união nacional proposto por Lula, quando são tão profundos os conflitos de classe, traz o risco de converter-se em mais uma conciliação, expediente tão cediço entre nós, mediante o qual a classe dominante se acautela quando confrontada com avanços do movimento social.
Qualquer projeto de recuperação da economia e de retomada do desenvolvimento, de um desenvolvimento sustentável e que vise ao combate às desigualdades sociais e à eliminação da pornográfica concentração de renda, haverá de ser, fundamentalmente, um projeto de política de industrialização, ou seja, de sofisticação produtiva, promotora, por seu turno, do desenvolvimento científico e tecnológico, estrangulado...
Um programa mínimo se define pelas suas limitações, que exigem clareza e fundamentação em poucos itens. Difere de um “programa de governo”, podendo ser sua síntese, elencando os pontos centrais. De outra parte há “assuntos de Estado” que não cabem em plataformas eleitorais. Mas há questões, como a militar, que precisam ser discutidas pelo povo brasileiro, que deve ser chamado a dizer que tipo de forças armadas deseja custear.
Essa política precisa ser revista visando a assegurar a autonomia de nossas forças armadas, investindo na pesquisa, na inovação, e na fabricação dos equipamentos necessários à defesa nacional, sua missão constitucional, longe do atual papel de braço armado da burguesia contra os movimentos sociais. País cujas forças armadas dependem de fornecedores estrangeiros é país sem forças armadas e sem segurança nacional.
Mensalão 2.0 , isso Luladrao é craque.
tendo vários castelos agora só pelo título. Parabéns pra quem escreveu.
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