A empresária Luiza Trajano Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que o papel de um líder é “não aceitar” casos de assédio, ao comentar sobre o episódio envolvendo Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, que deixou o cargo após denúncias de funcionárias contra ele.
Trajano diz que enxerga a saída de Guimarães como uma “vitória”, e que não esperava que saísse tão rápido, pela proximidade do empresário com o presidente Jair Bolsonaro. “ Que bom que em 24 horas ele saiu. Eu não esperava. Que, cá para nós, vivia parzinho do presidente, em lives e tal. Então, eu falava: ‘Isso vai ganhar tempo, ele vai falar que vai provar que não é verdade e vai passar’. E o que que ajudou? O povo em frente lá, né? As funcionárias em frente”, disse.
Questionada sobre o papel dos líderes em situação como essa, Trajano respondeu: “É não aceitar isso. Primeiro é não fazer. Segundo, não aceitar. Vamos falar um pouco de empresa privada, tá? Porque ele está lá de passagem, se Deus quiser, né? Vamos falar de empresa privada, cá para nós. Se o presidente não assumir , não vai, gente”.