CartaCapital: Vamos começar pelo título, “A História do Presente”. Em geral, a história é escrita com certo espaço de tempo depois do acontecimento histórico. Mas o senhor deixa claro no livro que os artigos foram escritos “no calor da hora”.
CC: Em um dos artigos, o senhor escreve que o fato social não nasce quando se manifesta, que sempre há um “fato detonador”, uma “gota d’água”, que só é conhecido a posteriori. Diante do cenário internacional, existe algo no contexto do capitalismo global que ajude a explicar como o Brasil chegou ao governo Bolsonaro e às últimas políticas que têm sido implementadas?Não. O bolsonarismo é um fenômeno brasileiro.
Não havia, como nós esperávamos, a emergência das massas. Havia a popularidade do mito Lula. Nós confundimos isso com avanço político, e fomos surpreendidos com junho de 2013, e não entendemos as dificuldades e o resultado da campanha de 2014. Daí, vem todo o desdobramento do que vai chegar agora.
Não é afirmação minha e de nenhum observador, é o reconhecimento do beneficiário. E mais, é bom lembrar que um dos elementos fundamentais para a eleição do Bolsonaro foi uma mensagem deste mesmo general, ainda ministro do Exército, jogou no Twitter uma mensagem dirigida ao Supremo, que em síntese ameaçava o Supremo se ele concedesse o habeas corpus solicitado pelo Lula, com a votação que ocorreria em seguida.
CC: Sobre as eleições de 2014, com Aécio Neves e Dilma Rousseff, o senhor escreve que as manifestações contra a Dilma tinham “elementos clássicos do fascismo”, como o anticomunismo arcaico, a xenofobia, a exaltação da violência, a defesa da ditadura, o ódio disseminado, o desprezo pela democracia e profundo desrespeito à soberania popular. Chega a descrever a imprensa como “goebeliana”.
CC: Em 2016, o senhor escreveu sobre alguns erros que a esquerda repete. Na ocasião das eleições, fez queixas sobre candidaturas da esquerda, pulverizadas em várias regiões do país. Diz que a esquerda desunida “confunde” os eleitores e os brasileiros. Acha que a esquerda está repetindo os mesmos erros agora?Está repetindo os mesmos erros, de forma agravada, porque teria que ter aprendido com a experiência.
Só observando os jumentinhos de pensamento manipulado responderem a uma expressão que nem sabem o que é, quanto mais o que significa: 'hostilidade a democracia' A oposição, de joelhos e cabresto imposta pelo ladrões e mau caráter das lideranças esquerdistas, é impressionante!
MendesOnca Getúlio Vargas pai das leis trabalhistas, é lógico, por estratégia política, conseguiu beneficiar muito os pobres. Concordo também que as leis trabalhistas atravancam os negócios, mas o desmonte total pelo neoliberalismo vai aumentar muito a desigualdade
Os canalhas também envelhecem
Esse Roberto Amaral é um comunista de merda.
Fascista é o nome que a esquerda cafajeste usa para chamar aqueles que são conservadores, na realidade eles tentam medi-los com a mesma 'régua' usada para compara-los. Foi o jeito que encontraram para nivelá-los por baixo.
Com a profundidade de um pires convexo!
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Fonte: cartacapital - 🏆 10. / 73 Consulte Mais informação »
Fonte: Lance! - 🏆 30. / 51 Consulte Mais informação »