Emblemático e superlativo. Esses são os termos que, segundo especialistas, caracterizam o leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro , previsto para a tarde desta sexta-feira , na sede da Bolsa de Valores , em São Paulo.
Já as 30 prefeituras da área de atuação da Cedae que estão fora projeto de concessão não manifestaram interesse em aderir ao plano do BNDES. Elas terão de arcar, por conta própria, com a distribuição da água potável e a coleta e tratamento de esgoto.Ao todo, 12 empresas, nacionais e estrangeiras, demonstraram interesse pelo projeto.
Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, além da representatividade do Rio de Janeiro por sua relevância histórica e econômica, a “situação ambiental muito grave” do estado torna o leilão da Cedae um “ícone desse novo momento que o saneamento básico está vivendo e está sendo muito aguardado por alguns governadores, ansiosos para saber como fazer para, também, conceder estes serviços à iniciativa...
A venda completa da empresa, no entanto, foi substituída pelo modelo de concessão. Nele, a iniciativa privada se compromete a fazer os investimentos necessários e assume os riscos da exploração da atividade concedida — não há contrapartida do governo — e, ao fim do contrato, os ativos concedidos voltam ao poder do estado, que pode voltar a administrá-los ou concedê-los novamente.
Cedae foi fatiada em quatro blocos para concessão à iniciativa privada; arrecadação mínima será de R$ 10,6 bilhões — Foto: Guilherme Pinheiro/G1Segundo o BNDES, um dos principais critérios para a divisão das áreas da Cedae foi garantir que todas as cidades envolvidas no projeto de concessão sejam efetivamente beneficiadas. Cada um dos quatro blocos contêm tanto o “filé” quanto o “osso” do saneamento do estado.
“A própria nova lei do saneamento tem esse espírito [de divisão em blocos com “filé e osso”], justamente para cumprir com esse grande medo de que as parcerias se dessem apenas em municípios grandes, super-habitados, já que quanto maior a população, maior a arrecadação. Isso é uma boa saída para não deixar ninguém de fora”, avaliou Édison Carlos, do Trata Brasil.
No Rio? Imagina o tanto de dinheiro que será desviado...
Que a população seja a maior beneficiada.
Água não é mercadoria!!!!!!!!!
Maior projeto de destruição, vocês quem dizer né. Maldita mídia golpista que só serve pra desgraçar a vida do povo.
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