Esta mensagem se concretizou também na participação de um grupo de 20 religiosos, que abriu o desfile, antes mesmo da Comissão de Frente, testemunhando as possibilidades de convívio e tolerância entre as pessoas de fé. Entre os evangélicos estavam as pastoras Lusmarina Garcia e Inamar Corrêa de Souza, os pastores Daniel Rangel, Edson Fernandes, Eduardo Calil Ohana, Júlio Oliveira, Mozart Noronha, Rodrigo Coelho.
A Beija-Flor celebrava na avenida o enredo “Ratos e Urubus, larguem a minha fantasia!”, uma exposição das mazelas, das misérias e suas diferentes manifestações entre os pobres. Uma das alegorias apresentava um convite: “ATENÇÃO Mendigos, desocupados, pivetes, meretrizes, loucos, profetas, esfomeados e povo de rua: tirem dos lixos deste imenso país restos de luxos… Façam suas fantasias e venham participar deste grandioso BAL MASQUÉ”.
Por que representações de Jesus como humano, pobre, encarnado nos sofredores, que é crucificado novamente a cada execução de inocentes, causam tanto incômodo? Por que a humanidade de Deus encarnada na pessoa de Jesus causa revolta? A quem interessa manter Jesus aprisionado na forma branca, masculina e privilegiada?
A Beija-Flor já buscou subverter esta ordem em 1989, e 31 anos depois, a Mangueira, corajosamente, promove nova transgressão, repetindo o que nos ensina a tradição cristã sobre Jesus, popularizada pelo teólogo Leonardo Boff: “Humano assim como Jesus só Deus mesmo!”.
Lixo de desfile!
Jesus não se preocupa com ascenção social ou igualdade de classes. Ele não é Deus somente dos pobres e excluídos. Ele bate a porta de todos os pecadores para entrar seu coração, trazer arrependimento, batizar em seu nome e salvar a sua alma.
Não, obrigado.
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