'Tiraria meu dinheiro dos EUA e botaria em mercados emergentes como Brasil', diz investidor pioneiro em crítica a BricsO real no seu momento mais fraco dos últimos dois anos; prêmios de risco subindo no mercado; embates do presidente da República com o presidente do Banco Central; dúvidas no mercado sobre o compromisso do governo com metas fiscais.
O que acontece agora — segundo ele — é que na sua visão existe um otimismo exagerado dos mercados com a economia dos Estados Unidos, o que fez encarecer os preços dos papéis americanos. Já os emergentes, ele acredita, estão subvalorizados além da conta. Segundo esse conceito que remonta a Karl Marx e Joseph Schumpeter, novas empresas e novas tecnologias “disruptivas” surgem e aniquilam o que existia antes.Algumas das previsões de Sharma se provaram corretas.
E afirma que investiria no Brasil e outros emergentes apenas como forma de diversificar dinheiro que está nos EUA — e não pelos fundamentos desses países.Para Sharma, um dos problemas da economia é o excesso de estímulo e políticas praticadas pelos bancos centrais. Na foto, Jerome Powell do Banco Central dos EUA. Sharma argumenta que, nos últimos cem anos, a intervenção do governo na economia cresceu demais.
Mas o principal defeito dos estímulos econômicos do governo, para Sharma, é que eles prejudicam a inovação e a destruição criativa — que são as bases do capitalismo. Ainda pessimista, ele vê poucas respostas sendo dadas pelos políticos em diversos países do mundo — tanto os que estão no poder como os que estão na oposição.
Hoje ele é diretor da empresa de gestão de fortunas Rockefeller International e colunista do jornal Financial Times.BBC News Brasil: Você escreveu um livro que critica a expansão sem precedentes do tamanho dos governos. E o livro foi pensado durante a pandemia, justamente quando o mundo clamava por governos grandes, para que ajudassem em um momento de dificuldades.
BBC: O tamanho do estímulo durante a pandemia foi inédito, mas também o tamanho da crise foi inédito. Tirando exageros que foram cometidos, não era importante que os governos agissem com estímulos naquele momento?Sim, mas acho que o problema não foi só o que aconteceu durante a pandemia. É quanto tempo durou depois e as consequências disso. Mesmo depois que a pandemia passou, em 2021 e 2022, os governos continuaram estimulando a economia.
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