Marlene Hinckel de 63 anos aprendeu nas aulas remotas do neto, Eduardo Hinckel, de 7 anos, a ler — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Em 2019, Marlene, que mora sozinha na região do Sul da Ilha, se matriculou e começou a ter aulas na Educação para Jovens e Adultos . Segundo a filha, Karina Hinckel, a EJA despertou na mãe a vontade de estudar, pois tinha contato presencial com mais alunos na mesma faixa de idade e que queriam aprender, além de ser estimulada pelas professoras e de conhecer o alfabeto. Mesmo assim, a idosa não se alfabetizou.
Era na casa da avó que o menino assistia às aulas virtuais, sempre com a matriarca atenta a tudo. O apoio de Karina para complementar as explicações das aulas de Eduardo eram estendidas à avó, que usava o material do neto . Assim, Marlene aprendeu a ler."A EJA foi fundamental para tudo isso.
Segundo a idosa, sem saber ler, até as compras no supermercado eram difíceis. Ela conta que não conseguia diferenciar o frasco do shampoo e o do condicionador. Agora consegue comprar os dois produtos. A lista das palavras que a idosa já consegue ler, além de shampoo e condicionador, inclui dado, dia, lua, dedo e casa.
Parabéns vovó
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