Na segunda quinzena de fevereiro, o artista plástico, colecionador e galerista paulistano Marcos Amaro, herdeiro da TAM, viajou com a mulher, a pianista russa Ksenia Kogan, para a Semana da Moda de Milão, na Itália. Naqueles dias, foram confirmadas as primeiras mortes por coronavírus na Lombardia e no final do mês a Itália já era o epicentro da pandemia de Covid-19, que começara na China no mês anterior.
Da Itália, Amaro e Kogan, que vivem entre Zurique, na Suíça, e São Paulo, seguiram para Bruxelas, na Bélgica, e depois para o Brasil. Antes de aterrissar no país, Amaro já tinha tomado sua decisão: cancelaria a abertura da exposição com desenhos de Tarsila do Amaral , com estreia marcada para 14 de março, um sábado, na Fábrica de Arte Marcos Amaro, o FAMA Museu e Campo, criado por ele em Itu, no interior paulista.
“Cancelar a exposição foi um pouco frustrante, depois de tanto investimento e trabalho. Já estava tudo pronto”, disse Amaro a ÉPOCA, em março, numa chamada de vídeo por WhatsApp. Nos meses seguintes, a exposição com os desenhos de Tarsila continuou montada, mas fechada ao público. Duas vezes por dia, funcionários do FAMA checavam a umidade do espaço para assegurar a preservação dos papéis. A partir deste sábado 14, visitantes poderão, enfim, contemplar os desenhos de Tarsila.
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