, anunciou que a estatal encomendaria 25 navios e afretaria 11 outras embarcações no Brasil, como forma de dar impulso à indústria naval. Previa-se que, a esta altura, ela empregaria 41 mil funcionários, 60% acima dos atuais 26 mil. Passado pouco mais de um ano, as promessas esbarram na realidade de um setor em crise, com estaleiros em recuperação judicial, à espera mais uma vez da ajuda de Brasília.
A última foi concedida no final do primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, foi para a Casa Civil. Do novo posto, a futura sucessora de Lula pôs em prática o incentivo à indústria naval à base do crédito subsidiado pelo contribuinte, que resultou em fracasso. O governo chegou a criar uma semiestatal, a Sete Brasil, para garantir encomendas de navios e sondas no mar.
O novo plano para incentivar a produção de navios e plataformas no Brasil ainda está em discussão no governo, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento. Mais uma vez, a intenção é que o BNDES seja o agente financeiro da empreitada.
O fracasso anterior no uso do poder de compra da Petrobras como pilar da reserva de mercado para estaleiros recomenda cuidado. Quando o BNDES libera recursos subsidiados, a conta em algum momento chega ao Tesouro Nacional. Transferências de dinheiro do contribuinte para abater juros cobrados a empresas costumam ocorrer de forma obscura. O desfecho dessas aventuras financeiras e fiscais costuma resultar em menos eficiência, mais inflação e juros mais altos.
Diante do risco de novo fracasso, o governo decidiu reduzir, num primeiro momento, as embarcações licitadas pela Petrobras de 25 para apenas quatro. Mesmo assim, se forem mantidos os subsídios e a reserva de mercado, é enorme a chance de os mesmos problemas se repetirem. Seja pela baixa qualidade das embarcações, seja pelo atraso na entrega.
Jean Paul Prates Presidente Da Petrobras Petrobras
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