'Fui deixada no deserto com corpo da minha mãe': o desespero no Sudão com maior crise de refugiados do mundo"Me deixaram no deserto com cadáver da minha mãe", diz Om Salma*, que foi abandonada por traficantes de pessoas no caminho do
Om Salma e a sua família foram até a cidade de Gabgaba, no norte do Sudão. Este é um ponto de partida bem conhecido para a travessia ilegal da fronteira - tanto que os moradores locais o apelidaram de "aeroporto de Gabgaba". A história de Om Salma não é incomum. Acidentes ocorrem frequentemente na área, onde os contrabandistas conduzem caminhões abertos em alta velocidade para fugir das autoridades.
Mas Halima diz que sua filha de 25 anos ficou tão abalada que morreu no dia seguinte, quando chegaram ao Egito. "Ela teve um ataque de pânico e não conseguia respirar", diz Halima, acrescentando que não conseguiram assistência médica a tempo. A BBC viu uma cópia da certidão de óbito, que cita problemas respiratórios como causa da morte.
É possível solicitar um visto em dois lugares no Sudão – Wadi Halfa, no norte, e Porto Sudão, no leste. A maioria segue para Wadi Halfa, pois fica mais perto da principal passagem de fronteira terrestre entre o Sudão e o Egito. Quase não há infraestrutura em Wadi Halfa para receber a multidão. "Desta vez nos preparamos para a viagem", diz Om Salma, que conta que levou mais provisões como comida e água. "Passámos cerca de seis dias no deserto antes de conseguirmos atravessar a fronteira para o sul do Egito."Uma vez no Egito, a situação dos migrantes sudaneses continua difícil. Se não tiverem o estatuto de refugiado ou não puderem comprovar que têm hora marcada para fazer o pedido, eles podem ser deportados.
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