A fronteira entre o sul da Faixa de Gaza e o Egito voltou a ser fechada nesta sexta-feira , e a passagem de brasileiros e seus parentes que aguardavam para cruzá-la ficou incerta.
Parte da demora, disse o embaixador, ocorreu por conta da "forte presença militar israelense em combates ao redor de hospitais", o que fez com que as ambulâncias demorassem para conseguir sair. Mais cedo, o Crescente Vermelho afirmou que uma ação militar de Israel no hospital Al-Quds, no norte de Gaza, deixou um morto e 19 feridos.
"Apesar de terem sido levados até o posto de controle, eles não puderam passar. A passagem é complexa, porque o posto de controle de Rafah fica aberto durante apenas algumas horas por dia, e existe um entendimento de que ambulâncias passam primeiro. Foi o que aconteceu hoje", declarou Vieira.
No Egito, o grupo será recebido por uma equipe de diplomatas e pelo embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto.A depender do horário de chegada, também existe a possibilidade de o grupo dormir em El Arish ou no Cairo e seguir viagem no dia seguinte para o Brasil, nas mesmas escalas, de acordo com o embaixador.
Segundo o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, disse ao blog da Andréia Sadi, os brasileiros e seus parentes poderão ser abrigados no estado de São Paulo. Nesse caso, cada família terá um espaço separado, ainda de acordo com Botelho.
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