Júnior Paz se formou em medicina pela UFPB no início de 2019 e já trabalha como médicos em Mamanguape — Foto: Júnior Paz/Arquivo Pessoal
A mãe trabalhou como empregada doméstica durante toda infância de Paz, que compartilhava a rotina ainda com outros três irmãos. Seu Regivaldo, conhecido como Lucas, trabalhava com aquilo que aparecesse. Não tinha renda fixa, mas recebiam ajuda do Governo Federal por meio do programa Bolsa Família, que poderia variar entre R$ 50 e R$ 95 mensais.
Mesmo assim, Júnior ainda passou duas semanas estudando no Lyceu. Chegou onde queria e chegou, principalmente, onde sonhava. E quem dera apenas estudasse, como a maioria dos adolescentes da sua idade. Nessa fase da vida, ele trabalhava com os pais. Estudava de tarde e durante a noite ajudava no trabalho. Os pais vendiam pastéis e era na produção deles que Paz auxiliava.
Diante dessa realidade, Paz abriu mão de um sonho maior, para começar a construí-lo. Decidiu, então, fazer vestibular para o curso de farmácia. Das cem vagas, ficou entre os dez primeiros. No entanto, com a nota que fez, não chegava sequer perto das últimas vagas para medicina. Dentro da Polícia Militar, conheceu o curso do CFO Bombeiro, no mesmo Centro de Ensino, localizado no bairro de Mangabeira. “Vi que era legal, que era gratificante e que atendia pré-hospitalar. E imaginei que eu podia ter uma ascensão financeira profissional e trabalharia com algo que me deixaria mais à vontade, que é salvar vidas ao invés de combater a criminalidade”, frisou.
Paz entrou para o curso de medicina na Universidade Federal da Paraíba em 2013. Foram seis anos dentro da instituição. E, em janeiro de 2019, enfim levantou o diploma. Estava formado. Filho das políticas públicas do Governo Federal, Paz finalmente chegou onde sempre quis. Aos 31 anos de idade, não deixou para trás nenhum degrau que precisou subir. E guardou bem na memória todos os obstáculos que derrubou.
Quando passou para o CFO, não tinha cotas. Foi o primeiro lugar no curso mais concorrido daquele ano. Mas se tivesse utilizado a média para tentar passar em medicina, sem cotas, na melhor das hipóteses, alcançaria a posição 98 de um total de 100 vagas. Estaria dentro do curso, é verdade, mas não teria conquistado tudo que conseguiu até aqui. “O CFO era mais concorrido, mas a média era menor.
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O que Moro diz quando lhe perguntam sobre a lista trípliceO ministro Sérgio Moro responde que ele, pessoalmente, defende que se siga a lista para a Procuradoria-Geral da República. Mas ressalva que o presidente não necessariamente o ouvirá. via guilherme_amado guilherme_amado ele indica quem ele quiser., que coisa chata. Rotina foi feita para ser quebrada. guilherme_amado guilherme_amado Acredito ques agora as pessoas não podem terem opinião própria. Se vc pensar diferente de um grupo, vc deve ser ' excluído' , 'bloqueado' .... É isso mesmo ou pluralidade multiculturalidade é só DISCURSO?
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