Esse cenário não é novo e a gente já esperava que isso fosse acontecer em relação aos novos contratos. Vários estudos já comprovaram que o Fies traz problemas sérios para o orçamento da União. Ao mesmo tempo que promove um deslocamento de recursos públicos para financiar o setor privado, implica no aumento da dívida pública.
Se sustenta uma tese de que quem tem que financiar esta etapa da educação é a família, ou seja, o benefício é levado para o campo individual. Quando na verdade é o contrário. Um país que quer se desenvolver precisa investir em um quadro altamente qualificado no nível superior para a graduação.Sim. A alternativa é, de fato, investirmos na universidade pública e na formação de quadros de alta qualificação.
A despesa com as universidades federais em 2017 foi de 52,6 bilhões, com o Fies, 22,6 bi. Ou seja, 43% do orçamento das universidades foi para o setor privado. Outra questão que vale colocar é que o percentual de recursos da União para a educação no nosso país de 2003 a 2018 foi de 2,88%. Pra saúde, 3,89% do recurso acumulado. Para amortizar juros e dívida, que é dinheiro vivo que sai do orçamento, 20%.
Com a redução do Fies em 2015, e a já difundida ideia do financiamento estudantil como caminho de acesso ao Ensino Superior, começam a proliferar as novas linhas de crédito estudantil. Além de contarem com uma linha de crédito geral – Pra Valer, ligada ao Banco Andbank S.A e BV Finaceira S.A -, os grupos passaram a criar suas próprias linhas, caso do PEP da Kroton.
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