Em seu último poema, um escritor de Maringá, no norte do Paraná, traduziu em versos o seu último desejo antes de morrer. As palavras escritas por Anísio Silva e guardadas por 13 anos revelaram à família o desejo do poeta de ajudar o próximo ao se tornar um doador de órgãos.
“Era um poema do meu pai me dando instruções, acalentando meu coração, pedindo para eu não sofrer, para não lamentar o repouso dele, que ele não queria ser enterrado, mas sim cremado e que tinha o desejo de doar todos os órgãos dele", contou Marian Batista da Silva, filha do poeta.
"São os familiares, de até o segundo grau, os responsáveis por tomar essa decisão tão difícil e em um momento de tamanha dor. Se tem interesse, se é doador, é importante falar para a própria família.
"A equipe que capta o órgão, que vai transplantar no paciente, avaliam vários critérios, e isso deixamos especificado para a família. No caso do seu Anísio, a doação não aconteceu por questões de saúde dele", explicou a enfermeira Tamires Ronchi. "Mesmo que o transplante não tenha ocorrido, pra nós o seu Anísio foi um doador", concluiu.
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