'Falar em Samuel Paty ainda é um tabu', diz aluna de professor francês morto por extremista islâmico

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'Falar em Samuel Paty ainda é um tabu', diz aluna de professor francês morto por extremista islâmico G1

'Eu sou professor', diz cartaz levantado por manifestante no domingo em Paris, na França, durante protesto contra o assassinato de Samuel Paty — Foto: Charles Platiau/Arquivo/Reuters

“Ela acabava de ser informada por uma colega que um de seus professores tinha sido morto. E ela imediatamente me disse: ‘estou certa de que é o professor de história e geografia’ porque há uma semana ele mostrou charges que não agradaram a uma aluna, e que essa aluna, aparentemente, contou a história para a sua família, que também não gostou”, diz.

Um vídeo divulgado pelo pai da jovem acusando o professor Paty de islamofobia e informando seu nome e local de trabalho viralizou nas redes sociais. Pouco depois, um jovem extremista decapitou o professor na saída da escola. “Decapitar um homem é um ato fora do comum. Eu vou fazer 50 anos e nunca vi isso na vida. É algo inimaginável, impensável”, observa Catherine. “Decapitar faz parte de um outro mundo, de uma outra época e de um outro tempo. Estamos no século XXI e decapitamos pessoas? Na França, ainda por cima?”, pergunta indignada a mãe da adolescente.

“O suporte psicológico foi essencial. A minha filha não foi particularmente afetada porque nós conversamos bastante com ela. Mas eu sei que certos alunos foram muito afetados porque viram essas imagens que circularam e eles poderiam, potencialmente, estar presentes no momento em que tudo aconteceu”, observa. “Muitos alunos têm medo, dormem mal, ainda tem pesadelos e é difícil para eles vir à escola livremente,” completa.

Na época do crime, educadores de toda a França expressaram a sua indignação e refutaram a autocensura sobre a liberdade de expressão dentro das escolas.A laicidade tem sido a base do sistema educacional francês desde o fim do século XIX. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, explicou que não se trata de estigmatizar os muçulmanos e que o texto “não é contra as religiões”, mas sim contra a “ideologia perniciosa” do “islamismo radical”. “É uma lei de emancipação frente ao fundamentalismo religioso”, disse ele, à época da votação.

 

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A vantagem de ser criminoso no Brasil, é que vc tem ministro do supremo tribunal federal que é parcial com bandidos e criminosos

Abre bem as pernas para os mulças entrarem e depois chora

Fosse um país sério, essa caterva is**mica seria extirpada.

Essa história foi muito triste.

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