Clique para compartilhar no TwitterO fato é que o Peru foi adversário frágil, muito aquém do esperado. Isso não retira totalmente os méritos do Cebolinha, porém os restringe a um campo mais comedido.
Brasileiros, somos apressadinhos, melhor, somos imediatistas, com necessidade de estarmos atingindo algum ápice a cada momento. Ser o melhor do mundo ou a decepção absoluta. Nossa autoestima bastante comprometida necessita se alimentar de glórias e herois para se sentir satisfeita. Éverton foi bem, mas o que lhe coloca em pedestal é a vontade de encontrar a nós mesmos, em nosso estado de natureza, quando o drible fazia parte integrante e permanente do nosso futebol. Saiu Neymar, o craque que usa o drible não como instrumento da arte para realizar a vitória, antes disso, como forma de se autoafirmar diante do adversário.
O drible, o improviso, o jeito deram lugar a falsos estudos técnicos que resultou na perda da nossa essência e na busca por algo que é abstrato e forçado. Os europeus é que precisavam disso, hoje fomos colonizados por eles, naquilo que éramos senhores. Éverton transformou-se na configuração de algo que perdemos com o tempo. Acrescido da precisão que temos de estar sempre buscando um semideus que explique nossos medos e anseios ou preencha a sede por espetacularização. A atuação do Brasil contra o Peru vai virar sensacional, quando foi boa, diante das circunstâncias. Não suportamos nada na justa medida.
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