Durante dois anos, Beatriz conseguiu se manter nos estudos, apesar das dificuldades. Nos primeiros meses de aula, estagiou num museu como monitora, mas, com o início da pandemia, em março de 2020, precisou procurar outro emprego. Tinha de ajudar a mãe nas despesas de casa. Juntas, passaram a trabalhar em uma confecção no Bom Retiro, no centro de São Paulo.
Sem bolsa para arcar com custos de moradia e alimentação, ela preferiu virar assistente de um banco privado e adiar o sonho de se tornar advogada."Tranquei pela condição financeira e psicológica, já não estava mais dando conta de fazer tudo ao mesmo tempo. E, se sair do trabalho, não pago as contas", diz.
O maior impacto, diz o reitor, é na assistência estudantil, que inclui um auxílio financeiro conhecido como"permanência", que visa minimizar desigualdades e contribuir para a continuidade nos estudos e a diplomação dos estudantes. Ele está na média de R$ 400, a depender da análise que a própria universidade faz sobre o grau de vulnerabilidade social do estudante.
Procurado desde 19 de julho, o Ministério da Educação, atualmente sob gestão de Victor Godoy Veiga, não retornou aos pedidos de entrevista da reportagem por e-mail e telefone.também procurou o ex-ministro Abraham Weintraub, professor concursado da Unifesp, no curso de ciências contábeis do campus de Osasco, mas não obteve resposta.À noite, o campus da Unifesp, com um prédio moderno inaugurado em 2016, parece vazio.
Guaraci Soares, 20, é um desses estudantes. Trabalhava de madrugada em um depósito de material de construção e entrou no curso de história, no período matutino, mas logo viu que não daria conta de emendar trabalho e estudo. A reitora associa esse quadro à pandemia, à crise econômica e ao alto índice de desemprego."Há pessoas que recebem diploma e isso não muda em nada para elas, porque a condição do país não ajuda. Não tem emprego, os mercados estão desaquecidos. Então as pessoas priorizam suas subsistências", ressalta.
Auxílio estudantil?! Vá estudar e passar na prova oras!
Corte atrás de corte pra silenciar instituições, desrespeito à educação e à ciência. Piora tudo quando a gestão da universidade não prioriza assistência estudantil e prefere manter projeto milionário de cerimonial, como acontece (não raramente...). É tudo triste. ForaBolsonaro
Sem semprego? A taxa de desemprego recuou para 9,3%. Nos governos Petista chegou a 14,4%. Isso é materia tendenciosa, pra não chamar de Fake News.
Desiste? Ou não consegue entrar?
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