Por Annette Idler*
Na fronteira Colômbia-Venezuela, essa crise de segurança é reforçada pelo que chamo de “efeito de fronteira”. Esse efeito decorre da confluência de sistemas fracos de governança estatal, de um ambiente de baixo risco e oportunidade elevada que cria incentivos para o trabalho na economia ilícita, e uma tendência à impunidade devido à falta de cooperação judicial e de segurança transfronteiriça.
A maioria dos venezuelanos que deixaram seu país fica nos estados vizinhos onde chegam, e muitos não podem se dar ao luxo de ir além da região de fronteira. Esses venezuelanos são frequentemente “absorvidos” pelas comunidades locais, em vez de serem “apinhados” em campos de refugiados. Isso pressiona os sistemas de governança local que lutam para atender suas próprias populações.
A crise em curso na Venezuela torna essa situação ainda mais aguda. Na Colômbia, o cultivo de coca aumentou, inclusive em Norte de Santander, na fronteira venezuelana. Além disso, entrevistados do estado de Táchira, no sudoeste da Venezuela, relatam que se tornou mais comum ouvir sotaques mexicanos nos “narco-centros” venezuelanos. Isso é significativo da expansão furtiva, mas constante, dos cartéis mexicanos de drogas, que ocupam cada vez mais elos nas cadeias ilícitas de suprimentos, em meio à crescente concorrência pelos narcotécnicos da região.
Politikesite Deixaram por causa do maldito comunismo!
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