MAIS INFORMAÇÕES Naquela época, Arthur Friedenreich era o craque do time. Filho de um descendente de alemães com uma brasileira negra, ele foi o artilheiro do Brasil no Sul-Americano de 1919, marcando, inclusive, o gol do título na decisão.
Como a edição de 1921 do Sul-Americano seria abrigada pela Argentina, a CBD buscava uma maneira de se afastar de novas “animosidades” com os rivais. Influente nos bastidores do esporte, o presidente da República Epitácio Pessoa, preocupado com a imagem do país no exterior, teria recomendado à confederação que não levasse jogadores negros para a competição em território vizinho.
Em tempos de amadorismo, o futebol protagonizado por times tradicionais ainda era reduto da aristocracia e dominado pelos brancos.
Encarada como uma grande prova de afirmação internacional da seleção, a conquista pouco contribuiu para mitigar a marginalização do negro no futebol brasileiro. Dois anos depois, o Vasco foi excluído da liga carioca por se recusar a abrir mão de seus jogadores negros. Apenas com o advento da profissionalização, no início da década de 30, eles passaram a ser incorporados pelos clubes de elite.
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