Mattarella foi reeleito com 759 votos entre os 1.009 grandes eleitores . Ele aceitou iniciar um novo mandato diante do impasse político que se consolidou durante uma semana de debates intensos entre os parlamentares.
O processo, feito com votos secretos e sem candidatos oficiais, começou na segunda-feira 24. Apesar de todos os partidos políticos com representação no Parlamento, com exceção o Irmãos da Itália de extrema-direita, fazerem parte da coalizão do governo, a divisão reinou durante o pleito. Apesar das negociações, poucos nomes se destacavam. Os representantes do bloco de direita se abstiveram em alguns turnos, enquanto os do bloco de esquerda votaram em branco várias vezes, confirmando a reputação da eleição presidencial italiana, muitas vezes comparada aos conclaves para escolher o novo papa.
O próprio Draghi chegou a ser apontado como favorito para substituir Mattarella, mas logo foi boicotado pelos grandes eleitores. Todos temiam que, em caso de vitória do presidente do Conselho, a complexa coalizão que ele dirige e que levou meses para ser formada desmorone, desencadeando eleições antecipadas, antes das legislativas previstas para 2023.
Mattarella, que disse várias vezes que não queria permanecer no cargo, acabou sendo escolhido pela falta de outros candidatos de peso e como uma solução para manter a estabilidade em um momento de retomada econômica da terceira economia da zona euro após a crise sanitária ligada à pandemia de Covid-19. “Essa é uma notícia maravilhosa para os italianos”, declarou Draghi em um comunicado.
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