Detentas cuidam de carneiros 'na linha de tiro' de penitenciária feminina de SP; veja vídeo

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Os animais são usados para manter a altura da grama na 'linha de tiro' - uma área de segurança máxima localizada junto ao muro de proteção e que serve para impedir fugas -, pois comem o gramado. G1

Atrás de muros de mais de 2 metros de altura, grades de ferro, cercas elétricas, bloqueadores de sinais e detectores de metais da Penitenciária Feminina da Capital que fica em Santana, na Zona Norte de São Paulo, 11 carneiros são criados pelas detentas como se fossem 'filhos'. Na visão delas, os bichos são como 'crianças' que correm de um lado para o outro com seu som característico: "bééééé".

O cuidado dos ovinos passou a fazer parte da rotina da unidade, tornando-se, em 2019, um projeto educacional para as presas. A Dolly é a ovelha mais velha, mãe de outros três carneiros, inclusive do mais novinho, o Pérola, de apenas um mês, e que faz a alegria das detentas pela impulsividade e por correr o tempo todo de um lado para o outro.

“Viemos pelo menos duas vezes por dia para esta área, pela manhã e pela tarde, para trocar a alimentação e a água deles. Limpamos a casinha e os animais, tosamos e os conduzimos para a área de gramado. É uma espécie de terapia, aprendemos bastante”, diz L., que sabe diferenciar só olhando se o animal está prenha.

Detenta P, de 30 anos, gosta de brincar com os animais e diz que, ao ser libertada, sentirá saudades — Foto: Celso Tavares/G1 P., de 30 anos, cumpre pena há um ano e 6 meses na penitenciária, e adora brincar com os carneiros. A diretora de disciplina do presídio, Maria Lúcia de Almeida Lucas, recorda que, em certos momentos de tristeza, quando P. briga com a namorada, que também é detenta no local, vai para área onde ficam os carneiros para se divertir com eles.

Quando o mais novo cabrito nasceu, a cerca de um mês, a mãe Dolly não conseguia dar o leite ao filho. “Tivemos que dar o leite dela de mamadeira por um tempo, porque ele não conseguia se alimentar. A Pérola acabou se apegando conosco, mas agora a mãe tem ciúmes, está sempre por perto querendo proteger”, salienta a presa L.

 

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