A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais.
A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns. Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel — que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão.
Uma das razões era a seca no Centro-Oeste brasileiro, que já prejudicava a colheita. De mesma forma, o preço do grão sofria queda nas bolsas internacionais, seguindo um movimento que afeta as principais matérias-primas agrícolas exportadas, as "commodities". Agora, após fortes chuvas no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos e de greves na Argentina, o valor do grão já apresenta uma tendência da alta nas bolsas, diz Gutierrez, da Safras & Mercado.
"É soja que realmente sumiu. As correntezas realmente tiraram a soja do campo, reduziram a qualidade dela para um padrão onde é impossível ser aceita para exportação. Ela tem que ser forçada como alimentação regional de animais, mas não vira soja padrão", diz Pereira. Além disso, será preciso considerar os grãos que estavam nos silos, que também podem ter sido perdidos.
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