Faltando um ano para as eleições municipais, prefeitos das maiores capitais do país turbinaram os gastos com publicidade de suas gestões. Entre as dez maiores cidades, pelo menos seis engordaram a verba destinada à propaganda. Todas são chefiadas por prefeitos que vão tentar a recondução ao cargo em 2024.São Paulo é o caso mais emblemático.
A gestão Nunes informa que o orçamento de comunicação foi elaborado para atender às demandas por informação de utilidade pública, que durante os anos de pandemia foram restritos e limitados a programas específicos. Diz também que os contratos foram firmados com agências especializadas e regularmente licitados.
Outra capital que teve o orçamento de publicidade turbinado foi Fortaleza, que sob o comando de José Sarto colocou mais R$ 32,2 milhões na divulgação das atividades da prefeitura, cujo orçamento está agora em R$ 94,8 milhões. Rio e Belo Horizonte fogem à regra: as duas capitais gastaram menos do que o previsto em publicidade até agora. Na capital carioca, o prefeito Eduardo Paes aprovou orçamento de R$ 39,1 milhões, que foi atualizado para R$ 10,1 milhões — redução de quase R$ 30 milhões. Já BH aprovou orçamento de R$ 51 milhões para promover a gestão Fuad Noman.
Antes, a legislação autorizava que presidente, governador e prefeito gastasse, no primeiro semestre do ano eleitoral, a média dos gastos em publicidade do primeiro semestre dos últimos três anos.
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