Usado por forças de segurança para encontrar explosivos, drogas escondidas ou pessoas desaparecidas, o focinho canino pode ajudar a diagnosticar doenças. No Brasil, há pelo menos dois projetos que treinam cães para farejar enfermidades como Covid-19 e câncer de mama. Com o olfato muito mais apurado que o humano, os pets podem contribuir fazendo uma espécie de triagem inicial, indicando quais pessoas devem ser encaminhadas para exame diagnóstico.
— Primeiro treinamos o cão para ele aprender a procurar por algo que queremos. Depois, ensinamos a diferenciar o cheiro dos casos positivos das amostras controle, que são testes negativos ou pessoas que estão com outras infecções virais — explica Jorge Pereira, responsável técnico da empresa de treinamentos caninos.
Para receber este tipo de treinamento, o cão precisa ser dócil, ter aparência amistosa e gostar de interagir com pessoas e outros animais. Além disso, o pet deve gostar muito de brinquedos ou comida, que são usados como recompensa durante o trabalho. A ideia é que, no futuro, os cachorros sejam usados para identificar pacientes com Covid-19 em ambientes com grande circulação de pessoas, como em shows e aeroportos.
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