Indígenas também se tornaram fornecedores de empresas brasileiras e estrangeiras — Foto: Sérgio Vale/Secom-AC
Com 46 anos, Tashka nasceu quando os seringueiros ainda ocupavam o território yawanawá, uma trecho de Floresta Amazônica cortado pelo rio Gregório, próximo à fronteira com o Peru. Com o tempo, os indígenas foram abandonando as roças e passaram a depender cada vez mais dos donos dos seringais, que cobravam preços exorbitantes por roupas e alimentos. Capangas armados fiscalizavam os locais de trabalho.
"Um nos explorava fisicamente, e o outro nos explorava espiritualmente, impondo sua religião, nos impedindo de usar nossas medicinas e de fazer cerimônias, porque era 'coisa do demônio'", ele diz.
"Ele explicou que nós vivíamos antes dos missionários, tínhamos nossas medicinas, nossas plantas. Dizia que tínhamos que acreditar no poder delas, e a partir daí começou o trabalho de perguntar aos mais velhos, aos pajés, que estavam há tanto tempo adormecidos, para fazê-los puxar da lembrança o conhecimento, as rezas de cura, os cantos cerimoniais, e reavivar toda a espiritualidade", diz o indígena.
A bebida, feita com duas plantas amazônicas, tem propriedades psicodélicas e havia sido proibida por misionários que viviam entre entre os nativos grupos. Nos anos 1990, indígenas que viviam nas cidades próximas às aldeias, como Rio Branco, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, foram reapresentados a ela em encontros com sertanistas e adeptos de doutrinas associadas à ayahuasca, das quais a mais conhecida é o Santo Daime.
Conforme os rituais incorporaram instrumentos antes inexistentes entre o povo, como o violão, o tambor e o maracá, "os trabalhos foram ficando mais animados, e com isso a juventude se despertou em querer aprender a língua, em querer cantar." Os visitantes vão às aldeias para uma semana de "canto, dança, cura, arte, expressão artística, manifestação cultural e espiritual, num ato de agradecimentos aos espíritos da floresta pelos bens que ela oferece", segundo a descrição no site da agência Grupos de Viagem, que organiza expedições a comunidades indígenas de vários países das Américas.
Renascimento precoce kkkkkk veio e já foi prefiroportugalfodase
Bem interessante, bom saber mais informações de índios tirando tupi, guarani, tupinambás e tupiniquins..
Autonomia? Não, índios no Brasil não tem autonomia. Se eles quiserem explorar as terras deles, eles podem? Não. Então não venham com este papo furado de autonomia.
fiquei 30s tentando falar uauanaua
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