O "nordestino' ― de farinha de milho, amarelinho, cozido no vapor e servido com manteiga ― resgata um sabor de "casa" para a família de origem alagoana que se mudou para a capital paulista nos anos 1960.
Por isso, Aline Guedes, que pesquisa a história da culinária brasileira, em especial a herança africana, tem dificuldade de entender a repulsa que o cuscuz paulista recebe hoje nasBasta buscar pelo nome do prato para confirmar essa percepção. Alguns dos principais resultados não são receitas ― como acontece com outras comidas ― ou dicas de restaurantes que preparam o prato.
A presença dos mouros na Península Ibérica até o século 15 e a presença de portugueses em regiões africanas como Ceuta, perto do território marroquino, fez o prato cair na graça em Portugal.
Um usuário do X escreve que a versão "paulista estragou o cuscuz", uma "nojeira". Outros fazem críticas ao Estado de São Paulo de uma forma geral e usam memes. Já em São Paulo, ele ganhou novas roupagens. Primeiro, com a "mistura de carnes, crustáceos e legumes, o que, no Brasil, não era o habitual", como registrou Câmara Cascudo.
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