"Crianças pequenas podem ter atitudes racistas?" Com essa pergunta, uma escola pública iniciou, em 2011, uma reformulação no seu projeto de ensino, para rever pequenas atitudes cotidianas que pudessem reforçar o racismo.
Considerada hoje referência em educação antirracista, a Emei Nelson Mandela só conseguiu criar estratégias para discutir e combater o racismo na escola depois de olhar a si própria no espelho, nas palavras da ex-diretora Cibele Racy, que deu início, em 2011, às discussões sobre o tema com sua equipe.
"Muitas vezes, o professor se achava no direito de sujar a sala porque sabia que alguém ia limpar. Professoras negras não sentiam que tinham espaço para trazer seus saberes. Fizemos toda essa reflexão antes mesmo de começar a trabalhar o tema com as crianças."Quando o trabalho chegou de fato às crianças, um fio condutor foi uma família inter-racial de bonecos em tamanho real.
Ao mesmo tempo, isso foi parte de um esforço de trazer mais brincadeiras, livros e atividades com personagens negros e de temática negra e africana — uma preocupação que a própria Cibele Racy achava importante mas, por si só, insuficiente no antirracismo da escola."Essa representatividade é um passo inicial — desde as músicas que escolhemos para elas ouvirem até os livros que compramos. Mas a lei vai muito além.
"O que se costuma dizer para uma criança em um caso assim é: 'não faz isso, é tão feio'. Mas isso não é uma prática antirracista", argumenta Racy."A criança vai sentir, e só não vai falar aquilo . Tentamos não subestimar as crianças e dar a liberdade para que elas falassem." O caso virou notícia, e a escola respondeu pintando o muro com desenhos das crianças e levantando um abaixo-assinado para mudar seu nome — que na época ainda era Emei Guia Lopes, em homenagem a um herói da Guerra do Paraguai — para Emei Nelson Mandela.
"Uma experiência muito marcante para mim foi a de duas meninas: Luiza e Carolina , de 4 anos, são melhores amigas desde a época que estavam no centro de educação infantil", conta à BBC News Brasil Janaína Martins, coordenadora pedagógica.
'.que transformou escola em SP num qg de militância racial, incutindo racismo desde cedo nas crianças, sob o pretexto de combater o racismo.'
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