na área de gênero nos últimos anos. E os dados confirmam o pior: a covid-19 castiga as pessoas mais vulneráveis da América Latina e Caribe.
De acordo com pesquisas realizadas pelo Banco Mundial em 13 países da região, as mulheres trabalhadoras tinham 44% mais probabilidade do que os homens de perder o emprego no início da crise. À medida que os trabalhadores em situação de desemprego temporário começaram a reingressar no mercado de trabalho, as perdas de empregos persistiram em uma taxa mais elevada entre as mulheres: 21% das mulheres empregadas antes da pandemia relatam ter perdido o emprego.
Ximena del Carpio, gerente da Prática Global de Pobreza e Equidade para a América Latina e Caribe do Banco Mundial, presta consultoria para vários governos sobre políticas públicas. Nesta entrevista, ela explica a magnitude do impacto da pandemia nas mulheres trabalhadoras.Vou começar citando um número importante. A queda da participação feminina na força de trabalho tem um custo alto para os países da América Latina e Caribe.
, as quais aumentaram com o fechamento de escolas e a necessidade de cuidar de outros familiares em detrimento do tempo dedicado a outras atividades.A melhor forma é “humanizar” as estatísticas de emprego feminino, observando a rotina dentro dos lares para entender como as tarefas matutinas são divididas entre homens e mulheres.
Nesse sentido, o Banco Mundial fornece análises de gênero e dados desagregados por sexo para auxiliar na concepção de programas e políticas de resposta à crise. Por exemplo, no Peru, o Banco disponibilizou dados e evidências para auxiliar na formulação de programas de incentivos fiscais com uma perspectiva de gênero a fim de que as mulheres possam ter acesso a apoio financeiro e fazer uso efetivo dos recursos.
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