Prestes a completar seus cem primeiros dias como prefeito eleito da capital, o tucano Bruno Covas segue se descolando do governador João Doria não apenas nas medidas de distanciamento social adotadas para frear o avanço da covid-19, mas também agora nas ações relativas à imunização da população.
Desse modo, a alternativa debatida internamente é a de negociar com a pasta federal a suspensão temporária da cota a qual a cidade tem direito, adiando esse repasse para o fim do programa. A Pfizer, por exemplo, só concretiza acordos de venda mediante essa garantia – fato criticado exaustivamente pelo presidente Jair Bolsonaro. Ano passado, ele chegou a afirmar que quem tomasse a vacina da empresa poderia virar “jacaré”.
A Câmara Municipal deve votar nesta semana um projeto de lei que define os grupos a serem priorizados num eventual plano municipal de vacinação. Segundo o líder do governo na Casa, Fábio Riva , servidores públicos, motoristas de táxis e de aplicativos, além de deficientes físicos, estarão na lista de prioridades.
Não é suficiente pra segurar o atual contágio. O Brasil sem lockdown vai colapsar.