Em depoimento, o primeiro-sargento Bruno Santos de Lima, filho de Lourival, afirmou que , na última quarta-feira, dia 11, foi informado pelo pai de que um homem havia lhe procurado para lhe ameaçar e o acusar de receptar os materiais furtados de sua obra. De acordo com o relato do pai para o militar, ele disse ter respondido que só trabalhava com doações de órgãos públicos, mas Renato teria exigido dinheiro e prometido retornar.
Bruno alega que, na sexta-feira, dia 13, o pai ligou comunicando que o mesmo indivíduo havia retornado ao ferro-velho e o ameaçado caso não pagasse R$ 10 mil. O militar conta que, neste momento, acionou um de seus subordinados, o terceiro sargento Manoel Vitor Silva Soares, e o cabo Daris Fidelis Motta, para irem, com uma viatura do 1º Distrito Naval, em “defesa” de Lourival.
Bruno disse que, na ocasião, portava sua pistola particular, uma Taurus calibre nove milímetros, e vestia um colete balístico. Ao chegar no estabelecimento, na Rua Oswaldo Aranha, na Praça da Bandeira, avistou seu pai “com um semblante cabisbaixo, ao lado de um indivíduo”. Por esse motivo, o sargento contou ter saído da viatura já com a arma em punho, se identificando como militar e ordenando que Renato Couto colocasse as mãos para cima.
No depoimento, o primeiro-sargento relatou que, ao revistar o perito papiloscopista, notou que ele estava com uma pistola na cintura e, nessa ocasião, o policial civil sacou a pistola e ambos entraram em luta corporal. Lourival, Daris e Manoel também teriam se envolvido na briga, tentando separá-los. Bruno disse se recordar que, “em determinado momento, conseguiu desferir um tiro na perna” de Renato, mas, mesmo assim, ele teria conseguido tomar sua arma.
Bruno informou não se recordar se ele e os demais militares cogitaram levar Renato a um hospital. Perguntado sobre a arma do perito papiloscopista, informa que a colocou em seu bolso e, sem notar se havia o brasão da Polícia Civil no ferrolho, a arremessou no Rio Guandu junto com o corpo da vítima. Em seguida, eles retornaram para a base do 1º Distrito Naval, na Praça Mauá, e o terceiro sargento relatou ter terminado seu serviço “em horário normal”.
Faz um favor ao RJ, fechar todos os Ferros-velhos. Grato.
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