Uma única vez eu desmaiei quando vi meu próprio sangue e foi suficiente para que um trauma fosse criado. Um dia cortei meu dedo um enquanto lavava a louça e poucos minutos depois estava estendido no chão enquanto um amigo tentava me socorrer. Desde então, encarar a agulha em exames de rotina ou imaginar que estava sangrando era suficiente para ficar pálido, sentir a vista escurecer e perder as forças.
Fui convencido pela minha namorada, que também ia doar sangue para me encorajar, que era só medo, e a tentativa de autossabotagem foi por água abaixo.Cheguei ao hospital, peguei minha senha, sentei na sala de espera e comecei a repassar tudo o que tinha feito até aquele momento que poderia me fazer passar mal: comi muito, dormi pouco, não tomei água suficiente...Fiz o cadastro e fui para a entrevista com a enfermeira Débora Alves Santos.
Me acomodei na cadeira, estendi o braço escolhido e me preparei para a agulhada. A enfermeira prendeu a minha circulação, pediu para eu abrir e fechar a mão e concluiu que era melhor testar a outra veia. Fiquei meio preocupado e já acho que vou desmaiar. Aperta, prende, solta, abre, fecha e o veredito é que minha veia no braço direito era melhor. Só aceitei.
A minha descida da cadeira é um pouco mais lenta para evitar qualquer mal-estar. Deu tudo certo! Levantei da cadeira, peguei minhas coisas e fui em direção à lousa deixar o meu recado. Ao invés de"sobrevivi" optei por"consegui". Achei que era mais encorajador. A primeira doação deve ser feita até os 60 anos de idade, e pessoas entre os 60 e 69 só poderão realizar a doação se já a tiverem feito antes de completar os 60 anos.De acordo com o Ministério da Saúde, a pessoa deve ter, pelo menos, 50 Kg.
Não. De acordo com a Fundação Pró-Sangue, diabéticos dependentes de insulina não podem realizar a doação. Isso porque essas pessoas podem ter importantes alterações cardiovasculares e, por isso, podem apresentar reações que agravem seu estado de saúde durante ou logo após o procedimento.
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