O ex-presidente peruano Martín Vizcarra fala com a imprensa depois de se reunir com uma comissão do Congresso para responder às acusações de suborno, em Lima, dezembro de 2020 - AFPO Congresso peruano aprovou nesta sexta-feira a inabilitação por 10 anos para exercer cargos públicos do popular ex-presidente Martín Vizcarra, apontado por ter se vacinado de forma irregular contra a covid-19.
A inabilitação foi aprovada pelos 86 votantes, superando os 80 votos necessários para tirar Vizcarra de cena. Ele foi o mais votado nas eleições legislativas de domingo, com mais de 165.000 votos, mas não poderá ocupar uma cadeira no parlamento. Nem Vizcarra nem seu advogado, Fernando Ugaz, assistiram à sessão do Congresso. O ex-presidente chamou o parlamento de “deslegitimado” e afirmou que irá recorrer da decisão. “Não temos dúvida de que esta situação irá se reverter. Esse Congresso está deslegitimado, iremos recorrer a instâncias nacionais e internacionais”, anunciou.
O Congresso também inabilitou duas ex-ministras do presidente interino, Francisco Sagasti, acusadas de terem se vacinado de forma irregular. Vizcarra, que assumiu a presidência peruana em 2018, após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski, do qual era vice-presidente, admitiu que recebeu duas doses da vacina chinesa da Sinopharm antes de ela ser aprovada, em dezembro, pelas autoridades de saúde, mas nega que o tenha feito de forma irregular. O ex-presidente afirma que ele, sua esposa e seu irmão foram voluntários de um teste clínico.
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