Fui bisbilhotar os comentários de internautas no perfil de Renata Silveira, primeira mulher a narrar jogos de umano Brasil em TV aberta. Há elogios, mensagens de incentivo e felicitações. Muita gente reconhecendo, sim, que seu feito é histórico. Mas no post em que ela noticia seguir apenas nas transmissões do site ge após o fim da primeira rodada do Mundial, a quantidade de manifestações grosseiras e mal-educadas me chamou atenção.
Se parte do público não consegue dimensionar a importância do lugar que Renata alcançou num espaço majoritariamente ocupado por homens, certamente ela própria sabe da relevância que isso tem. Alguns telespectadores podem ter torcido o nariz para as narrações da profissional justamente pelo estranhamento de não terem visto outras mulheres fazendo isso antes.
Passou da hora de entendermos o valor que as referências têm na vida. Vi entrevistas de Renata obviamente confirmando que suas influências na narração foram todas masculinas, em especial Galvão Bueno. Normal, portanto, que seu modo de fazer carregue características desses que vieram antes, mas agregadas à sua linguagem particular, a um jeitinho que é só dela.
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