"Como confunde uma marmita com um revólver?", perguntou ao g1 a mãe do jovem negro morto a tiros pela Polícia Civil, na tarde de quarta-feira , durante operação de combate ao tráfico de drogas no Morro do Piolho, comunidade da Zona Sul de São Paulo.
"Ele [Gabriel] não precisava ser morto daquele jeito. Nem chegou a comer a marmita. Atiraram no meu filho sem defesa para ele. Não perguntaram nada. Me disseram que os policiais confundiram uma marmita com um revólver e atiraram. Que mundo é esse que matam primeiro para depois perguntar?", comentou Fabiana nesta quinta-feira .
Segundo a aposentada Ana Lúcia Custódio da Silva, de 56 anos, irmã de Fabiana e tia de Gabriel, o sobrinho chegou a praticar jiu-jitsu e muay thay no Jabaquara. "Era um menino cheio de vida. Não vejo razão para ele ter sido morto pela polícia", disse ela, que espera enterrá-lo somente no sábado . "Arrecadamos dinheiro para ajudar nas despesas do velório e sepultamento, mas não tem vaga nos cemitérios que procuramos.
Segundo o BO do 96º DP, o jovem foi baleado depois que os policiais viram Gabriel vendendo drogas. "Os policiais tentaram abordá-lo, ocasião em que esse reagiu, exibindo uma pistola preta, sendo efetuado disparos pelos policiais, bem como sendo ouvidos outros disparos oriundos da comunidade", informa trecho do documento, no qual constam as versões dos agentes.
A Secretaria da Segurança Pública informou, por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, que "as primeiras informações apontam que, durante uma operação de combate ao tráfico de drogas na região, criminosos resistiram a ação dos policiais civis, que intervieram. Uma pessoa foi presa e outra atingida, não resistindo aos ferimentos.
Segundo Juneo, ele viu o momento que um dos disparos foi dado para o alto por um policial civil, que depois deteve uma mulher por suspeita de tráfico de drogas. Em seguida, contou ter ouvido um outro tiro e correu até o local para ver, onde encontrou Gabriel ferido e caído numa viela da comunidade. Uma outra testemunha que não quis dar o nome falou que viu Gabriel baleado. "Sem nenhuma arma próxima, só uma marmita cheia de sangue no chão do lado dele. Mas sei que não houve troca de tiros, que ele não estava armado, não tinha arma, só a marmita cheia de sangue. Ouvi eles [policiais] dizerem 'olha, ninguém atirou. Vamos dizer que ele tentou tirar a sua arma'".
Muita força para a mãe, amigos e demais familiares. Revoltante constatar que a vida de um jovem não vale nada para alguns policiais. Um prato de comida alimenta e garante a sobrevivência. Um revólver mata e acaba com sonhos.
Não confunde, senhora. Só inventou a desculpa nojenta.
Outro caso isolado?
História mal contada, sei não em.
Poderia ser um ursinho de pelúcia.
De novo isso?
Covardes
Se você é negro não pode nem andar com guarda chuva que confundem com um fuzil
Porque todas as reportagens de vcs são colocadas as etnias das pessoas, tanto faz a cor o importante é dizer que uma pessoa morreu ou foi assassinada,sei lá.
Jura que ele tava só com uma marmita numa troca de tiros de frente com a polícia? Se bem que ele tem uma cara de neurocirurgião. Não acredito que seja vagabundo mesmo.
Cotidiano brasileiro.
Mataram o cara e depois encheram ele de drogas, além de tirarem a vida tentam tbm tirar a dignidade.
Até quando isso meu Deus
Ponto de vista da polícia
Pra confundir o atirador tava surtado por doença ou droga.
Os PM tavam muito doidão vendo alucinações
Todos os dias um ato de racismo explícito mas manchetes
'Um dia farão um rio com o sangue negro que escorre pelo Brasil.' Meus sentimentos aos familiares.
Se ele fosse branco não teria sido confundido, não é o objeto, mas sim a cor da pele.
Caso isolado numero 982365832
'Carne preta é a mais barata do mercado ', que a justiça seja feita, e eternas condolências a familia.
Nessa hora são todos 'inocentes'
cadê a ft do assassino?
Mais um caso isolado num país sem racismo ne?
Como que se confunde uma marmita com uma arma essa é polícia preparada que temos
Não é confusão. É projeto de EXTERMÍNIO e de TORTURA
Que tristeza, que tristeza!
Pq é preto, pode andar com um disco de algodão pra limpar a pele que a polícia vai enxergar uma arma
MIMIMI DA PORRA
mais um caso isolado da policia
Essa é nossa policia bem treinada. Que aceita qualquer sem dar um treinamento de como trabalhar nas ruas.
Vai dizer que isso aqui não é igualzinho uma .40 ?
Racismo estrutural; pra eles, todos os negros são suspeitos. O engraçado é que muitos policiais também são negros, mas talvez não se vejam como tais, assim como o tal presidente da fundação Palmares.
Coisa que não entendo. Essas viaturas na favela e crime acontecendo fora dela. Qual a lógica disso? Aí quando te roubam celular, seu carro ou seu comércio você se lembra que tem viaturas em favela. Pra que
P q eu vou sair do morro p trabalhar si a polícia vai me matar de todo jeito? Parece que são mandado,toda vez a msm história,polícia genocida.
😢😢😢
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