Com mercado clandestino, segurança privada no Brasil tem uso abusivo de força, 'bico' de policiais e falta de fiscalização

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Situação da categoria veio à tona após a morte de Beto Freitas, de 40 anos, por dois agentes em supermercado de Porto Alegre

Com o pressuposto de proteger, a segurança privada no Brasil muitas vezes faz justamente o contrário.

"Nós entregamos armas e poder na mão de pessoas que não controlamos", afirma o sociólogo Ignacio Cano, do LAV e professor da UERJ . Imagem de agressão no Carrefour, com três funcionários ao redor de Beto Freitas; caso foi comparado com o de George Floyd, sufocado por policiais nos EUA Foto: ReproduçãoNo mercado formal, já existe um problema de fiscalização na formação dos profissionais e na condução das empresas, segundo Viviane Cubas, pesquisadora do NEV da Universidade de São Paulo.

É justamente nesse mercado paralelo onde predominantemente ocorrem os problemas. Segundo Lopes, a maior parte deles está associada ao uso abusivo da força física."O policial tende a abusar de uso da força letal, disparo da arma de fogo. Na área de segurança privada é diferente, tem mais a ver com o uso da força física", diz ele.

E, sem fiscalização, a responsabilização fica fragilizada. As chances de haver impunidade são maiores.A impunidade também cresce quando é um policial que comete um desvio enquanto faz o famoso"bico". Isso porque quando policiais se envolvem em ocorrências, elas dificilmente são registradas, diz Lopes."Os policiais podem proteger-se uns aos outros.

Uma das"vantagens" é seu porte de arma. Enquanto vigilantes privados só podem portar armas durante o exercício da profissão e em locais onde a vigilância armada é considerada necessária, policiais têm porte de arma - e costumam usar a das corporações. É notório que policiais morrem mais fora do serviço do que dentro do serviço - e uma das explicações para isso é o bico policial. Ali, ele está trabalhando sozinho, sem apoio da equipe e sem uniforme da polícia, que representa um poder simbólico durante sua atividade. Pode sofrer retaliação de um criminoso ou ser mesmo vitimado.

 

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É o terror dos tranqueiras.

Aliado com todo o grande supermercado que tem sempre a sala do pau!

É o crime, é o crime. País do crime , de norte a sul , de leste a oeste.

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